A dor abdominal está entre as causas mais comuns de consulta médica ao gastroenterologista e ao clínico geral. Ela é associada a agressões teciduais a um ou mais órgãos contidos dentro dessa cavidade ou à parede do abdome. Pode ser também relacionada aos chamados distúrbios funcionais do aparelho digestivo, que constituem um grupo de alta prevalência em gastroenterologia clínica.
São três os tipos fundamentais de dor abdominal:
😣 A dor visceral tende a ser insidiosa, não tão bem localizada, e apontada como cólica, queimação ou dor persistente. Associa-se frequentemente a fenômenos gerais como sudorese, palidez, náuseas e vômitos.
😣 A dor perietal tende a ser mais aguda, intensa e localizada. Essa melhor definição se deve a uma inervação realizada com outros tipos de fibras e também ao fato de cada região do peritônio parietal ser representada em apenas um lado do sistema nervoso, ao contrário da visceral feita de ambos os lados. A dor tipo parietal piora com a tosse, com movimentos bruscos, com a palpação e com a descompressão brusca.
😣 Dor referida é aquela que o paciente percebe em locais distantes do órgão doente. Assim, por exemplo, a dor diafragmática ou de uma gestação ectópica pode ser sentida em outros locais, como ombros e costas. Isso ocorre pela convergência de neurônios viscerais e somáticos de locais não vizinhos para o mesmo local na medula ou pelo uso de uma via comum da medula ao cérebro.
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